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KPMG 2025 Futures Report
Futuro e liderança: no contexto atual, esses conceitos são indissociáveis. Organizações que desejam se tornar resilientes e crescer com consistência precisam reconhecer e antecipar as forças que estão remodelando setores inteiros em ritmo acelerado.
Estes e outros elementos são discutidos na publicação KPMG 2025 Futures Report, produzida pela KPMG. O estudo reúne análises orientadas por dados, análise de sinais emergentes e implicações claras para os próximos ciclos de planejamento.
Por que esse tema é importante?
Os próximos cinco anos devem trazer mais mudanças do que as últimas três décadas. A combinação de tecnologias emergentes, tensões geopolíticas e reestruturações econômicas globais está definindo um novo paradigma para os negócios.
Em essência, a proposta consiste em deixar de reagir às disrupções e assumir uma posição proativa. Isso significa adotar um modelo de liderança que incorpore o futuro como parte integrante da estratégia presente.
O estudo analisou convergências entre os fatores sociais, tecnológicos, econômicos e políticos — o chamado modelo STEP — para identificar sinais com potencial transformador. Esses sinais antecipam tendências e orientam decisões de alto impacto.
Ao monitorar esses sinais ao longo do tempo, o relatório permite que líderes compreendam o que é plausível, o que está se delineando e quais caminhos são mais promissores em cada horizonte temporal.
IA em números
(1) GRAND VIEW RESEARCH. Artificial Intelligence Market Size, Share | AI Industry Report, 2025. Disponível em: <www.grandviewresearch.com/industry-analysis/artificial-intelligence-ai-market>. Acesso em: jul-25.
(3) DATACENTERDYNAMICS.COM. AI and Data Centers - Why AI Is so Resource Hungry. Disponível em: <www.datacenterdynamics.com/en/opinions/ai-and-data-centers-why-ai-is-so-resource-hungry>. Acesso em: jul-25.
(3) DILMEGANI, Cem. 995 Experts Opinion: AGI / Singularity by 2060 [2025 Update]. Disponível em: <research.aimultiple.com/artificial-general-intelligence-singularity-timing>. Acesso em: jul-25.
Sete fronteiras da inovação
- Caminhos para a Superinteligência Artificial (ASI)
Entre os destaques está a evolução da inteligência artificial (IA) rumo à superinteligência. A IA está deixando de ser apenas uma ferramenta e se tornando agente autônomo com capacidade de percepção, raciocínio e ação.
- Infraestrutura computacional
Esse avanço impulsiona uma revolução na infraestrutura computacional. Data centers, chips otimizados para IA e estratégias multicloud estão no centro das atenções, incluindo a pressão por eficiência energética e sustentabilidade.
- Computação quântica
Esse fator desponta como fronteira de ruptura. Empresas dos setores financeiro, logístico e farmacêutico já começam a reavaliar seu uso e proteção de dados frente à criptografia pós-quântica.
- Economia espacial
A economia espacial vive um processo de privatização e expansão. Novos modelos de negócio surgem com satélites miniaturizados e comunicações em tempo real, criando oportunidades em áreas como segurança cibernética, logística e sustentabilidade climática.
- Ativos digitais
O mercado de criptoativos já atinge US$ 2,7 trilhões, com instituições financeiras adotando produtos tokenizados e soluções baseadas em blockchain como parte da infraestrutura do sistema financeiro.
- Resiliência ambiental
Diante da crescente volatilidade climática, a resiliência ambiental torna-se indispensável. As empresas estão adotando microrredes, modelos preditivos baseados em IA e iniciativas de remoção de carbono como parte do planejamento de longo prazo.
- Manufatura avançada
Incentivos governamentais, automação e reshoring estão modernizando fábricas e fortalecendo cadeias produtivas em países que desejam maior autonomia e inovação industrial.
Conclusão
Todos esses movimentos indicam uma mudança de era. A estratégia empresarial deixa de ser apenas reativa e se transforma em um exercício contínuo de antecipação, aprendizado e adaptação.
Nesse contexto, futuro e liderança devem caminhar juntos. Cabe aos líderes analisar os sinais, compreender os riscos e reposicionar suas organizações com agilidade e consistência.
Aqueles que souberem aliar visão estratégica à ação prática estarão mais preparados para conduzir suas empresas rumo a um novo ciclo de crescimento, resiliência e relevância global — enfim, a um futuro no qual a liderança será decisiva.